segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Chihuahua



O Chihuahua: é o rei das raçasToy , não só pela popularidade que goza em todo o mundo, mas também pelo facto de ser considerado o mais pequeno cão do mundo. Deveria ser-lhe associado também o estatuo de cão mais antigo do continente americano, já que se pensa que as suas origens remontam ao período Azteca, descendo de um cão chamado Techichi. Pensa-se que foi um cão sagrado, envolvido em vários rituais e que as gravuras encontradas nas pirâmides de Cholula são representativas desta espécie. Segundo esta perspectiva, este cão é originário do México e adquiriu o nome do estado de Chihuahua, em homenagem à terra que o viu nascer. Pensa-se que, naqueles tempos, este cão possuía um porte maior e uma pelagem mais longa.
Porém, a falta de achados arqueológicos que comprovem esta teoria, proporcionou que muitas outras surgissem na tentativa de iluminar o seu passado. Exemplo disso, são os restos mumificados que foram encontrados num túmulo egípcio que se pensa pertencerem a um Chihuahua e que datam há mais de 3000 anos atrás. Paralelamente, há igualmente quem associe a pequenez desta estirpe a um cruzamento efectuado com o Chinese Crested Dog, ou ainda quem a atribua à paixão chinesa de “miniaturar” os animais de estimação e as plantas.
Só nos finais do séc. XIX é que esta raça sai do anonimato e começa a ser conhecida além fronteiras. Para tal, muito contribuíram algumas personalidades do mundo da representação (tal como Lupe Velez e Xavier Cugat) que apareceram em público com estes cães, o que atraiu a atenção do público.
Foi primeiramente exportada para os EUA, onde participa numa exposição do Kennel Club americano, em 1890. O primeiro Chihuahua a ser registado neste país foi o “Midget” em 1904. Ainda no mesmo ano, é oficialmente registada no studbook do American Kennel Cub com o nome de Chihuahua, sendo hoje considerada uma das mais antigas raças registadas naquela entidade.
Em 1923, surge neste país o Chihuahua Club of America que privilegiava a variante de pêlo curto, em detrimento do pêlo longo. Só a partir 1952 é que as duas variantes se viriam a estabelecer no mundo da Canicultura com a mesma força.
O advento da II Guerra Mundial acabou por se revelar extremamente prejudicial para o normal desenvolvimento da estirpe, uma vez que o número de exemplares diminuiu drasticamente, ao ponto desta ficar em perigo de extinção.
Em tempo de paz, a sua criação e selecção retomou o seu ritmo e foi lentamente ganhando popularidade nos demais continentes como cão de exposição e companhia. Na verdade, o seu reduzido tamanho e o facto de ser uma raça muito pouco exigente em termos de criação, tornam-na numa das espécies mais cobiçadas por aqueles que pretendem um grande amigo num pequeno cão.

Temperamento:

Apesar das tímidas dimensões, o Chihuahua é um cão de guarda moderadamente bom, já que possui uma certa tendência para ladrar e é deveras observador.
É igualmente curioso, energético e protector. Convém que seja educado desde pequeno e habituado a estar na presença de pessoas que lhe sejam estranhas, por forma a tornar-se mais sociável e menos possessivo com o seu dono. É amigo das crianças mas não tolera “abusos” e, perante outros animais de estimação, pode realmente esquecer-se do seu tamanho, revelando ser bastante corajoso mas também anti-social. Também este aspecto pode ser melhorado se, durante o seu crescimento for exposto à companhia de outros cães.
Estes cães desenvolvem uma relação bastante forte com os seus donos, sendo geralmente muito afectuosos, dóceis e possessivos. Apreciam imenso estar na sua companhia e adoram ser desafiados para os mais diversos jogos. Fora de portas gostam muito de explorar os arredores porque são muito curiosos e vivos.

Descrição:

O Chihuahua é um cão de porte pequeno, cuja altura varia entre os 16 a 20 cm e o seu peso pode atingir os 3Kg.
O pêlo é curto, macio e brilhante e são permitidas quaisquer cores ou misturas.
A cabeça é abobada em forma de maçã, dotada com um chanfro saliente. O focinho é curto e os olhos são grandes e redondos e escuros. As orelhas são grandes, dotadas com pontas arredondadas, largas na base, e apresentam-se erectas. O seu corpo é compacto, sendo que nos machos esta característica é reforçada pelo facto do dorso ser relativamente quadrado. O pescoço é de comprimento médio e sem barbelas e o peito é amplo e profundo.
O dorso é curto, firme e nivelado e o ventre apresenta-se esgalgado. O lombo é robusto, tal como a garupa, que é larga e plana. Os quartos traseiros e dianteiros são relativamente musculados e apresentam uma boa estrutura óssea. A cauda de inserção alta é grossa na raiz e trazida curvada sobre o dorso.

Observações:

Estes cães apresentam uma esperança média de vida notável que pode ultrapassar os 20 anos de idade.
No entanto, o seu nariz curto e os olhos grandes podem facilitar o desenvolvimento de problemas relacionados com a visão e respiração. A Luxação da Patela conta também com alguns registos na raça.
A sua pelagem não necessita de muito cuidado. Basta que seja penteado ocasionalmente com uma escova macia, para que se mantenha bonito. Pode-se-lhe dar banho uma vez por mês. Deve-se-lhe limpar a dentição ocasionalmente por forma a eliminar o tártaro.
Este cão necessita de sair diariamente para que não se torne obeso. A prática de uma actividade mais intensa durante 20 a 40 minutos por dia é o suficiente para que se mantenha em forma. Estes cães vivem melhor dentro de casa do que no exterior, uma vez que não lidam bem com o frio, sendo, aliás, habitual, vê-los vestidos com roupa própria para cães.

Dálmatas




O pêlo branco e as inúmeras manchas pretas - ou castanhas - fazem do Dálmata um cão com enorme originalidade e singularidade.
O seu aspecto nobre e esbelto torna-o um cão muito elegante.
Contudo, nem ele nem o dono devem tornar-se pretensiosos devido à sua aparência.

A origem do Dálmata é desconhecida e muito se tem contado a esse respeito.
Conta-se que provém da província indiana de Bengala, e por isso é também conhecido por "perdigueiro bengalês" ou "cão tigre".
O próprio nome francês "Braque de Bengale", atribuído pela Fédération Cynologique Internationale, deve-se a esta origem indiana.
Atribui-se igualmente a sua proveniência à ex-Jugoslávia. As provas da sua existência na Península Adriática advém de pinturas italianas do século XVI. Por esta razão o Dálmata é também denominado de "perdigueiro de Ragusanis", em homenagem à Jugoslávia.
Imagens que remontam ao antigo Egipto revelam-nos cães brancos de manchas escuras, cuja estrutura corporal também se assemelha à dos cães dos faraós. Provavelmente, terão surgido cães com manchas há milhares de anos, os quais se multiplicaram através de cruzamentos. Como os Egípcios, e depois deles os Cartagineses, Gregos e Romanos dominaram várias regiões do mundo, talvez tenham levado para essas regiões cães com manchas pretas como presentes para os governantes desses territórios. Terá sido assim que estes cães raros e muito apreciados surgiram também na Dalmácia.
Assim, no decorrer da História, este cão com manchas difundiu-se em diversos países.

Também as suas actividades têm tido diversificadas. Já foi utilizado como cão de guerra, como sentinela nas fronteiras da Dalmácia e da Croácia. Também é conhecido pelas suas heróicas performances na luta contra o fogo e como mascote das corporações de bombeiros. Como cão de caça já foi utilizado na caçada a aves, veados e javalis, como rastreador e como retriever. Mas, entre todos os seus talentos, o mais importante é sem dúvida o original, como cão de acompanhar carruagens. O Dálmata provou muitas vezes a sua sociabilidade com cavalos, e ainda hoje gosta de andar junto de cavaleiros.

Foi também o charme exclusivo das pintas que alçou a raça ao estrelato em 1961, com o lançamento de "Os 101 Dálmatas", da Disney. O desenho conta a história de uma milionária excêntrica e inescrupulosa, capaz de tudo para ter um maravilhoso e original casaco de peles de Dálmatas. Criadores do mundo todo admitem que a popularidade do Dálmata nas últimas três décadas esteve intimamente ligada ao grande sucesso deste desenho animado.

sábado, 27 de agosto de 2011

Cuidados especias e hábitos saudaveis para cães

- Deve existir um lugar coberto para abrigar os filhotes da chuva, do sereno e do excesso de sol;
- Exposição diária ao sol ( importantíssimo principalmente quando filhote);
- Deverão existir duas vasilhas: uma para água ( que deverão ser mantida sempre fresca) e outra para o alimento ( de preferência suspensa por um tripé - do tipo para vasos - com aproximadamente 30 cm de altura do chão);
- Brinquedos: bola de couro vazia, ossos de couro, bonecos de plástico, bola de tênis, pedaço de osso bovino cozido (não esqueça: estão trocando a dentição e querem morder);
- Ração: de boa qualidade, de preferência use sempre aquela que o cão já está acostumado a comer, e em caso de mudança, nunca faze-la de forma brusca. Deverá ser gradativa e com indicação do veterinário, póis poderá não se acostumar à nova ração, tendo diarréias ou recusando seu consumo;
- Estrados de madeira: para evitar o contato com o frio e a umidade, principalmente;
- Jornal: enquanto filhote, acostumá-lo sempre a fazer suas necessidades tanto no jornal quanto na grama ou areia;
- Escova: conforme orientação do veterinário, escolha o tipo mais apropriado para a escovação, que deverá ser feita a cada 3 ou4 dias;
Lembrar sempre que uma clínica veterinária é um local, tanto dentro quanto em volta (calçada e arredores), onde circulam cães com os mais diversos tipos de doenças, portanto, é importante tomar os seguintes cuidados:
- Nunca deixar seu cão rondar pela sala de espera;
- Aguardar sempre no carro e levar o cão direto para a mesa de consulta( que deverá estar desinfetada), evitando assim, acidentes tais como: doenças epidêmicas, mordidas, etc;
O veterinário é a pessoa mais recomendada para orientação quanto à vacinação, vermífugos, cálcio, exercícios e cuidados gerais. Evite a auto medicação

Hábitos Saudaveis
- Exercitar o cão, seguindo as orientações do veterinário para cada idade do cão (evite o exagero);
- Notar se o filhote está brincando, correndo, alegre, comendo e bebendo. Se notar qualquer sinal de tristeza, falta de apetite, diarréia ou vômito, consulte o veterinário imediatamente;
- Observar diariamente a forma e o odor das e urina ( a presença de alguns tipos de vermes são, às vezes, visíveis nas fezes);
- Evitar deixar o filhote na cluva e no sereno forte ( após às 21 horas aproximadamente, recolhê-lo para seu abrigo noturno);
- Enquanto filhote o cão necessita de muitos cuidados e de uma vigilância constante, pois desconhece o perigo (se não se preocupar em vigiá-lo, ele poderá estar preso, mexendo com objetos inadequados, e nestas situações devemos ajudá-lo com tranqüilidade);
- Acostumá-lo gradativamente ao barulho, pois sendo um filhote e com uma audição aguçada, nem sempre se acostuma facilmente ao estouro de bombas e outros barulhos;
- Antes de seis meses de idade ou pelo menos até um mês após o término das vacinas, os filhotes devem permnecer em seu ambiente, não saindo para outro local ( casa de amigos, passeios em locais públicos e situações semelhantes). Evitar contato com outros cães tanto da rua, como de parentes e amigos, sendo eles filhotes ou adultos;
 -Bastante sol, carinho e atenção, são palavras chaves para quem quer ver o filhote crescer saudável;
- Não esqueça que o filhote é como uma criança em desenvolvimento, faz muitas travessuras ao longo de esu crescimento;
- Só dê banho em seu filhote seguindo as orientações do seu veterinário. DICAS: Em dias quentes, use shampoos apropriados e com algodão nas orelhas. É importantíssimo evitar o vento ou mudança de temperatura.

Pinscher





O pinscher é uma raça de cão de porte pequeno, esbelta, com pelagem curta e densa. As cores são sólidas em várias tonalidades de marrom, e preto  com marcas marrons bem nítidas nas maçãs do rosto, focinho, acima dos olhos, no queixo e garganta, nos dois lados do antepeito, metatarso, pernas dianteiras, patas, face interna das pernas traseiras e na região anal.
Morfologicamente, são cães semelhantes ao Dobermann, tendo ancestrais em comum, mas não sendo uma miniatura desta raça, como muitos pensam. O Pinscher tem somente um padrão de tamanho definido oficialmente : que é de 25 a 30 cm de altura, da cernelha (região onde as espáduas se encontram) ao chão. Quando ele ultrapassa 30 cm de altura, ou quando não atinge 25 cm, está fora dos padrões, o que pode desclassificá-lo para competições. A cabeça do pinscher também é menos alongada, e as orelhas são proporcionalmente maiores. É a menor raça de guarda classificada pela Federação Cinológica Internacional.
Apesar do tamanho reduzido o Pinscher Miniatura é classificado pela Federação Cinológica Internacional como um cão de guarda. Em exposição neste tipo de segmento ele desfila ao lado de Dobermans, Rottweillers, Boxers, etc.
A palavra pinscher, em alemão, significa mordedor, referente a forma brava com que estes cães abocanhavam seus inimigos, fossem eles ratos ou intrusos. O pinscher é conhecido por sua coragem, é como se ele no tivesse noção do próprio tamanho. Um pinscher pode enfretar inimigos muito maiores que ele sem se intimidar nem por um momento. É considerada a menor raça de cão de guarda reconhecida do mundo.
Além de sua grande coragem e destemor, o pinscher é vigilante e alerta sendo um bom cão de guarda de alarme. Leal a sua família, gosta de crianças mas não é muito paciente com elas, não sendo a melhor opção para casas com crianças pequenas. É territorial e passional, deve ser bem educado com paciência para não se tornar possessivo demais. É uma raça inteligente, mas um pouco teimosa e insistente, mas mesmo assim disposta a aprender.
Alguns criadores optam por cortar parte das orelhas e o rabo desses cães ainda filhotes, prática cada vez mais condenada em todo o mundo, exceto Estados Unidos.  A cirurgia estética em cães já é proibida em alguns países. Em boas condições de criação, são bastante longevos, não raro ultrapassando os 15 anos de vida.As crias usualmente variam de 3 a 6 filhotes.
Os pinschers, por serem pequenos, são uma opção comum para moradores de apartamentos. São inteligentes e leais, embora tenham o instinto de cão de guarda e apresentem a tendência a latir para estranhos. É necessário o cuidado na convivência com crianças, pelo tamanho reduzido do animal, acidentes podendo acontecer pelo contato brusco ou brincadeiras não supervisionadas. Os Pinschers precisam ser acostumados com outros cães para evitar brigas, pois não obstante o tamanho reduzido e a pouca força física, poderão atacar animais muito maiores.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um mastiff-tibetano, é o cão mais caro do mundo e vale mais de R$ 2,5 milhões



O novo dono do cachorro Hong Dong poderá cobrar mais de R$ 26 mil a cada cruzamento

Hong Dong não é para qualquer um. O belo mastiff-tibetano se tornou o cachorro mais caro do mundo ao ser comprado por R$ 2.531.000,00 (ou cerca de 10 milhões de iuanes, a moeda chinesa) por um barão do carvão do norte da China.

Felizmente, o bicho viverá em uma mansão, pois, para mantê-lo, seu dono precisará de bastante dinheiro e espaço.

Hong Dong, segundo o site britânico Daily Mail, pesa cerca de 80 kg, mas ainda deverá chegar aos 130 kg na fase adulta.

Ouvido pela reportagem do site britânico, o criador de cães responsável pela venda explica que o preço pago pelo filhote de 11 meses é "completamente justificável", já que ele é "perfeito".

- Nós gastamos muito dinheiro criando esse cachorro. Além disso, temos de pagar os salários de vários funcionários.

Liang afirmou ainda que o novo dono do bicho poderá ganhar muito dinheiro ao colocar o pet para cruzar, cobrando até R$ 26.732 de cada "namorada".

Mais valioso do que joias
O alto valor pago pela mascote é um sinal de que mastiffs-tibetanos se tornaram sinônimo de status entre os super-ricos, na China.

Além de a cor vermelho ser associada à sorte, no país, animais dessa raça são conhecidos como sagrados, capazes de abençoar seus donos com saúde e segurança.

Segundo os tibetanos, os cães guardariam as almas de monges que não são bons o suficiente para reencarnar como humanos.

A rainha Vitória, o rei George 4º e Genghis Khan seriam apenas algumas das personalidades poderosas que teriam escolhido esses valiosos cachorros como seus pets.

O último, aliás, teria usado 30 mil desses cachorros em seu exército, durante a tentativa de conquistar a Europa Ocidental

Poodle

Nome original

Caniche

País de origem

França

Tamanhos

Grande
Médio
Anão
Toy

Cores

Branco
Apricot
Castanho
Cinzento
Preto

Aparência

Possui cores variáveis, focinho retângular, orelhas pendentes e pelagem crespa e macia. Seus olhos têm coloração marrom, âmbar escuro ou preta, dependendo da pelagem.
O tamanho da raça, de acordo com a FCI, pode ser:
Gigante (ou grande), variando de 45 à 60 cm na altura da cernelha;
Tamanho médio, que varia de 35 à 45 cm na altura da cernelha;
Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 à 35 cm na altura da cernelha, e
Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.

Pêlo

As cores dos poodles variam entre preto, branco, marrom (ou chocolate), cinza e abricó. Cães com cores parciais (mescladas) existem, mas não são aceitos em exibições oficiais.
O pêlo do corpo dos animais é naturalmente encaracolado. O pêlo das orelhas pode ser reto ou um pouco encaracolado. Com escovação o pêlo do cão continua ondulado ou encaracolado, porém fica mais macio.
Existem vários métodos de tosa para os poodles. Para apresentações em competições, existem apenas três tipos aceitos: o corte de filhote (para cães com até um ano de idade), o "corte Continental" ou "corte de Leão" (com a sua reconhecível juba) e a "tosa inglêsa de sela" (com braceletes nas pernas. Sem tosa regular, o cão fica com o pêlo "trançado" (semelhante à dreadlocks), assim como são os cães da raça Puli.

Poodle de pêlo trançado

O Poodle de pêlo trançado é o Poodle cujo pêlo foi deixado crescer livremente, sem que fosse feita tosa, ficando com a aparência de tranças ou cordões (em inglês chama-se Corded Poodle, literalmente poodle "atado com corda").
Alguns Poodles têm pêlos que naturalmente se amarram, outros requerem que alguém trance seus pêlos, mas virtualmente todos os Poodles são capazes de ter o pêlo trançado desde que seu pêlo adulto já tenha se estabelecido. Uma vez feitas, as tranças não podem ser desfeitas, sendo necessária a tosa total para que o pêlo cresça normal.
Os historiadores acreditam que os primeiros cães desta raça eram trançados, porém, pela dificuldade inerente à manutenção deste tipo de pelagem, começaram a ser preferidos os de pêlo lanoso.

Temperamento

São inteligentes (segundo na classificação de inteligência dos cães), brincalhões, bons nadadores e caçadores, têm temperamento dócil com seu dono e para com as pessoas com quem estão familiarizados, além de procurarem a companhia de pessoas a quem estejam mais afeiçoado.
Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras (principalmente quando deixados sozinhos).
São cães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos à elas. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. Os Poodles de tamanho gigante e médio tendem a ser bons com crianças.
Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis e atléticos, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios.

Saúde

Poodle com catarataComo qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria.
Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.
Para os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.
Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, cataráta, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand.
Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama. Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores.

Usos


Hoje em dia, Poodles são geralmente mantidos como cães de estimação. Entretetanto, é uma raça versátil capaz de caçar, rastrear, proteger ou entreter. Nas alfândegas francesas, por exemplo, os Poodles são usados para encrontrar substâncias ilegais. Por causa de seu tamanho modesto, sendo mais adeqüados para vistoriar compartimentos de carros e trens, do que raças maiores como o Pastor Alemão.
Sua inteligência e corpo atlético fizeram do Poodle uma raça popular em performances circenses. Podem competir bem em esportes caninos, como o agility, apesar de que sua natureza independente ou brincalhona pode algumas vezes distraí-los do foco e direção necessária para esses esportes.

Yorkshire Terrier



Nome do origem
O Yorkshire Terrier teve seu nome em 1870, o lugar que deu origem à raça, Yorkshire, o maior concelho em Inglaterra. Huddersfield Ben é considerado o pilar da raça, nascidos em 1865 e morreu em 1871. Levantadas por W. Eastwood Huddersfield, nascidos de cruzamentos entre mãe e filho estabelecidas as bases para o que seria o futuro raça conhecida como a Yorkshire Terrier Moderna: um cão elegante, luxuoso, e um pequeno alerta e inteligente.
História do Yorkshire Terrier
O Yorkshire Terrier é proveniente de uma combinação de corridas chamado Terrier, que evoluíram em diferentes campos e casas dos funcionários, artesãos e tecelões de Yorkshire. Os agentes não foram autorizados a ter cães na Inglaterra caçadores. Só foram autorizados a ter cães pequenos, os quais foram utilizados principalmente para matar ratos e outros animais nocivos.
Um deles, o Waterside Terrier, descrito como um cão pequeno e longos cabelos cinza (cinza azulado). O Waterside Terrier foi frequentemente cruzou com o antigo Terrier Inglês ou Manchester, Terrier em um casaco preto sedoso e torradas, e torradas ou azul, que pesava cerca de 2,5 kg e foi um excepcional caçador de roedores ao redor da casa.
Competições jogo passatempo ratos foram organizados por um innkeepers locais para promover os seus estabelecimentos. As qualidades mais procuradas nestes cães eram pequenos e sua habilidade para caçar ratos.
No início da Revolução Industrial no final do século XVIII, artesãos da Escócia deslocado para sul, até Yorkshire, Inglaterra, para encontrar trabalho como tecelões na lagares. Levou vários Terrier "escocês". Entre estes foi o Paisley Terrier, um cão pequeno, pêlo sedoso, com vários tons de azul, que não pesam muito mais do que 7 kg. Outro deles foi o Clydesdale Terrier, a região de Glasgow no rio Clide, descrito como "um cão cuja cor foi desejável um azul brilhante de aço, que esticada na parte de trás da cabeça até a raiz da cauda do cabelo muito brilhante e sedoso textura".

O resultado dessas raças foi cruzamento de Yorkshire Terrier, porque tudo aconteceu na região de Yorkshire. Em 1873, o Kennel Clube foi formado na Inglaterra, para gravar pedigrees e estabelecer um código de regras para concursos e ensaios no terreno para começar.
Os cães foram divididos em dois grupos: não-desportivos e desportos. O Yorkshire Terrier juntou os 40 não-desportivos raças seleccionado como o "Broken-Hair Scotch e Yorkshire Terriers.
Huddersfield Ben foi considerado o pai da raça. Nascido em 1865, teve a rara capacidade de transmitir suas qualidades à sua progênie. Foi um grande procriação, e muitos dos seus descendentes esquerda vencedores em exposições.
Ben foi criado pelo Sr. W. Eastwood Huddersfield e morreu em 1871. Gravado pelo Sr. Boscovitch, seu pai e mãe veio de Yorkshire cópias de voltar para a maioria dos machos e fêmeas divididos em Lancashire e Yorkshire mais conhecida na época. Ele foi comprado pelo Sr. e Sra. Jonas Foster of Bradford, que estavam ávidos fãs e apresentado em várias exposições ganhou. Ele era provavelmente o melhor exemplo visto na época, e os juízes reconheceram o seu mérito, fornecendo grande variedade de prêmios. Foi o verdadeiro fundamento da raça Yorshire Terrier.

Lulu da pomerânia ou Spitz Alemão

Sua expansão pelo mundo ocidental deveu-se principalmente ao fato de terem caído nas graças da realeza britânica. Os primeiros cães da raça chegaram à Inglaterra na bagagem da rainha Charlotte, esposa do rei George III. No entanto foi com a paixão de sua neta, ninguém menos que a Rainha Victoria, que os Pomerâneas ganharam destaque, especialmente a partir de do século 19, quando foram aceitos pelo The Kennel Club.
Seu aspecto de pelúcia, a variedade de cores e tamanhos (a raça comporta 5 tamanhos diferentes), além de seu temperamento afetuoso garantiu que o Pomerânea logo conquistasse um lugar de destaque nas cortes européias.
Lulu da Pomerânia
Lulu da Pomerânia
E não à toa, diversas personalidades de renome em diversas épocas mantinham seus pequenos Lulus, entre eles, Michelangelo (1475-1564), cujo cão o acompanhava durante o trabalho de pintura da capela Sistina, Mozart (1756-1791) tinha uma fêmea chamada Pimperl a quem chegou a dedicar uma ária, no que mais tarde seria seguido por Chopin (1810-1849), que dedicou a valsa "Valse des Petits Chiens" à sua cadelinha da raça.
Nos Estados Unidos o Pomerânia foi reconhecido como raça independente em 1888.

Personalidade

Os Pomeranias são excelentes cães de companhia, muito dedicados aos seus donos. Alegres e dispostos. Os cães das variedades Pequeno e Anão, são ideais para pequenos espaços e donos moderadamente sedentários, uma vez que se contentam com pequenos passeios. Os de tamanho maior (Spitz Alemão Médio, Grande e o Spiz-lobo) apesar do tamanho não exigem grandes níveis de atividade.
De maneira geral e cada um de acordo com o seu tamanho, são cães muito alertas e podem avisar seus donos de qualquer alteração latindo aos menores sinais. Essa característica é um dos problemas que podem trazer para os donos que quiserem mantê-los em apartamentos, e deve ser desestimulada desde a primeira infância.
Os maiores são bastante resistentes e podem participar de atividades como caminhadas e cooper sem se cansar facilmente.
Com crianças, deve-se tomar alguns cuidados, especialmente visando resguardar os cães. Os Spitz Pequeno e Anão não devem conviver com crianças muito pequenas ou agitadas, que em suas brincadeiras mais atrapalhadas podem facilmente vir a machucá-los. Portanto, caso a idéia seja adquirir um Spitz em uma casa com crianças pequenas, a supervisão dos pais é fundamental.
Os Spitz estão classificados separadamente no ranking de inteligência elaborado por Stanley Coren em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’: os Spitz Alemão Pequeno e Anão estão na 23a posição entre as 135 raças pesquisadas, enquanto que o Spitz-lobo (ou Keeshound) ocupa a 16a posição. Os Spitz Médio e Grande não constam da relação.
De maneira geral convivem bastante bem com outros cães e podem, desde que acostumados desde cedo, conviver com outros animais e até mesmo com gatos.

O Filhote

Lulu da Pomerânia
Lulu da Pomerânia
Os filhotes, assim como os adultos, impressionam pela delicadeza das formas e pela quantidade de pelos!
Deve tomar especiais cuidados com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.

Cores e Tamanhos

Lulu da Pomerânia
Lulu da Pomerânia
Os Spitz são classificados, segundo a entidade internacional à qual o Brasil é filiado, em 5 tamanhos distintos:
Spitz lobo: 50 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 5 cm (admite-se até 60 cm, mas o aspecto geral não deve ser comprometido).
Spitz grande: 46 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 4 cm.
Spitz médio: 34 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 4 cm.
Spitz pequeno: 26 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 3 cm.
Spitz anão: 20 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 2 cm.
Os bons criadores evitam os cães menores que 16 cms uma vez que sua aparência geral e condição física pode ser seriamente comprometidas.
Lulu da Pomerânia
Lulu da Pomerânia
As cores permitidas também variam de acordo com o tamanho:
Spitz lobo: cinza lobo (nuances de cinza). A máscara não deve ser muito escura. A juba é mais clara. Os membros anteriores e posteriores são cinza-prateado sem marca preta embaixo dos cotovelos e joelhos. A ponta da cauda e culotes são cinza-prata claro.
Spitz grande: preto, marrom, branco.
Spitz médio: preto marrom, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores.
Spitz pequeno: preto, marrom, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores.
Spitz anão: preto, marrom, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores.
No caso dos cães de cor preta: tanto a pele quanto o subpêlo devem ser escuros e não deve haver vestígios de branco ou qualquer outra marcação. O mesmo ocorre com os cães marrons, cuja pelagem deve ser uniforme. Os cães brancos, devem ser de um branco puro sem nuances, particularmente amarelos que aparecem nas orelhas. A cor mais comum é a laranja, e deve ser unicolor, uniforme, sem apresentar tonalidades da escala.
São aceitos ainda cães de outras cores, onde figuram as cores: creme- creme zibelina, laranja zibelina, preto e fogo panaché. Os cães malhados devem ter fundo branco e manchas de cor preta, marrom, cinza, laranja por todo o corpo.

Pelagem

Lulu da Pomerânia
Lulu da Pomerânia
A pelagem exuberante do Spitz é composta por um pelo e sub-pelo abundantes e deve ser motivo de atenção para o proprietário. A escovação frequente é condição fundamental para que ele se mantenha sem nós e que não ‘cheire’.
Outra característica de sua pelagem é que, excetuando-se a fase normal da muda, o Spitz não perde pelos pela casa.
Normalmente os filhotes após os primeiros 3 ou 4 meses, passam por uma severa troca de pelos, deixando para trás a pelagem felpuda da infância e adquirindo a pelagem definitiva do adulto. No entanto, para que ele chegue a desenvolver sua pelagem plenamente, leva-se pelo menos 2 ou 3 anos.

Problemas comuns à raça

De maneira geral os Spitz são cães resistentes e que apresentam poucos problemas de saúde, chegando a viver em alguns casos até 15 anos.
No entanto, como a maioria das raças pequenas, os Pomeranias têm tend6encia a desenvolver problemas como:

Luxação da Patela

Problemas dentários. Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa. Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam. Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene freqüente e visitas regulares ao veterinário para controle.
Lulu da Pomerânia
Lulu da Pomerânia
Dermatites: menos comuns do que se poderia imaginar diante da quantidade de pelos, devem ser cuidadas rapidamente e por um profissional evitando assim que causem a perda de pêlo ou formação de feridas na pele.
Fonte: solbrilhando.com.br
Lulu Da Pomerânia

Tipo de Pêlo

Longo, lisa e áspera

Temperamento

Amigável e activo

Introdução

Consta provavelmente entre os antepassados do Lulu da Pomerânia o Keeshond, o Spitz, o Elkhound norueguês e o Samoiedo. É inevitável questionar-mos, como é que cruzamentos entre essas raças tão grandes puderam produzir um cão tão pequeno? A resposta a esta questão, não está ainda completamente esclarecida. Controversa será também a questão da origem, apesar do seu nome, ser derivado de um Estado da Alemanha, a Pomerânia, esta raça foi reconhecida em Inglaterra, em 1870. É talvez o mais divulgado de todos os cães pequenos. O Lulu da Pomerânia é um cão muito alegre e esperto. Detecta todas as anormalidades na vida da casa e apressa-se a assinalá-las. É um bom guarda, aprendendo com facilidade devido à inteligência que o caracteriza. É fiel, e muito apreciado, portanto como cão caseiro. Tem um pêlo comprido que lhe permite resistir ao frio.

Descrição

Quando o olhamos de frente, tem uma cabeça parecida com a da raposa. Os lados do focinho são achatados e grandes em relação à ponta do focinho, delicado e ligeiramente afilado. Os olhos são de tamanho médio. As orelhas são pequenas e erectas, semelhantes às da raposa, e cobertas de pêlos curtos, tal como o resto da cabeça e as extremidades das patas. O Lulu da Pomerânia caracteriza-se por uma cauda coberta de pêlos longos orientada para cima e que depois se enrola e deita sobre o dorso. A sub-pelagem é densa e lanosa e a pelagem longa, lisa e áspera, principalmente na cauda. Tem no peito uma franja de pêlos muito abundante. A pelagem leva três anos a atingir a maturidade.