sexta-feira, 8 de junho de 2012

Maltês

No decorrer dos séculos, esta antiga raça de cães tem recebido diversos nomes. Originalmente chamado de Cão Melitaie (Melitaei Catelli - "Canis Melitaeus" em Latin) ele também foi conhecido como o cão das "Damas Romanas", "Antigo Cão de Malta", o "Cão Consolador", o "Dócil Espanhol", o "Bichon", "Bichon Maltês", o "Cão Leão Maltês", e o "Terrier Maltês" entre outros nomes. O histórico da raça pode ser traçado desde alguns milênios. Alguns pesquisadores colocaram a sua origem por volta do ano 2.000 a 3.000 A.C. É interessante notar que Darwin determinou a origem desta raça em torno de 6000 A.C. À partir do século 19 o Kennel Club aceitou a raça com o nome "Maltês".
O registro mais antigo referente a raça foi encontrado em uma ânfora grega  na cidade etrusca de Vulci, onde um cão Maltês é retratado junto com a palavra "Melitaie". Segundo avaliações dos arqueólogos este artefato ateniense está datado do período por volta de 500 aC . Existem outras referencias sobre esta raça na antiga literatura grega, romana e na arte egípcia .
Aristóteles foi o primeiro a mencionar o nome Melitaei Catelli, quando comparou um cão a um mustelídeos, por volta de 370 aC.  O primeiro documento escrito (apoiado por Stephanus Byzantinus ), descrevendo o pequeno Canis Melitaeus foi feito pelo escritor Grego Calímaco, por volta de 350 AC. Plínio sugere que o cão teve seu nome devido a ilha de Méleda (Mljet [latim: Melita, italiano: Meleda]), no Mar Adriático, no entanto Estrabão, no início do primeiro século DC, identifica a raça como proveniente da ilha mediterrânica de Malta, e escreve comentários dizendo que eles eram os favorecidos das mulheres da nobreza.
Durante o primeiro século, o poeta romano Martial escreveu versos para um pequeno cãozinho branco chamado de Issa que era de propriedade de seu amigo Publius - o governador romano de Malta - Issa era um Maltês que o governador gostava muito e foi objeto de um poema escrito pelo poeta Marcus Valerius Martialis, comemorando em um de seus epigramas.
O Maltês ganhou popularidade na França do século 15. Ele aparece visívelmente em uma famosa peça de tapeçaria chamada "Mulher e o Unicórnio". Há opiniões diversas sobre como cão Maltês chegou nas ilhas britânicas, mas provavelmente foi levado para lá quando os cruzados voltaram para casa. Até o final do século 16 o cão Maltês já havia se tornado um animal de estimação e companhia para as mulheres. A arte do final da Idade Média revela muitas descrições do cão maltês na França, bem como na Alemanha.
A história nos mostra que durante séculos esses pequenos cães são retratado por inúmeros pintores, estando presentes nos salões ao lado das belas damas da época. O cão Maltês também aparece nas pinturas de Goya, Sir Joshua Reynolds, Sir Edwin Landseer e Tizian. Em pintiras da época um cão maltês é visto ao lado do Rei Frans I e da Duquesa de Alba. Há descrições e escrituras conhecidas sobre o cão maltês no período do Renascimento, por exemplo, por Gesner e John Caius, Médico e amigo da rainha Elisabeth I.
John Caius escreveu que as mulheres constantemente os carregava em seus braços e até mesmo deixar os cães dormem em suas camas. Cajus reiterou Kallomacho mas alegou que a raça era originária da aldeia piscatória de Melita, na Sicília. A mudança do nome Melita para Malta aconteceu devido influência da Inglaterra porque os ingleses tinham poucos conhecimento sobre o mundo além de seu próprio império. Eles sabiam Meleda mas não tinha a concepção sobre Melita. Não há vestígios conhecidos do cão maltês encontrados na ilha de Malta.

Entre os séculos 17 e 18, foi feita uma tentativa de diminuir o tamanho da raça, quando chegou a ser praticamente destruída. Carlos Lineu relata que estes cães chegavam a ter o tamanho de um esquilo. Além de que havia parentesco com raças estranhas misturados a raça - especialmente spaniels e miniaturas de poodles, além de cães em miniatura que foram trazidos da Ásia Oriental para a Inglaterra através do oeste da Índia, sendo misturadas com o cão maltês. De certa maneira isto salvou o cão maltês, mas fez a raça tão heterogêneo que várias raças foram derivadas foram formadas. Doutor Wallher e Reichenbach, em 1817, lista sete raças diferentes do cão Maltês e nove raças em 1836. O aspecto atual da raça se deve grande parte aos criadores Ingleses que tiveram o cuidado necesário para a preservação da linhagem.
Na período de 1902 até 1913 cães com parti-cor e cor sólida foram aceitos em amostra na Inglaterra, e mais tarde - 1950 - em Victoria, Austrália. No entanto, o Maltês branco era obrigados a ser branco puro. O Maltês colorido podia ser obtido a partir do sul da França.

Aspecto Geral

  • Com uma elegante pelagem longa e branca, transmite a impressão de confiança e imponência. Cão de pequeno porte, com tronco alongado e de cabeça sempre erguida.
  • Um cão Maltês adulto pode pesar de 1.4 até 4 kg

Temperamento

  • Esperto, afetuoso, muito dócil e inteligente.
  • Malteses podem ser bastante ativos e são conhecidos pelos seus acessos ocasionais de atividade física, correndo em volta com velocidade máxima e com uma agilidade incrível; mesmo assim, eles ainda são ideais para apartamentos e ambientes pequenos. Se você leva uma vida pacata e quer um cão calmo que acompanhe o ritmo dos donos, tenha um Maltês. Mas se você leva uma vida agitada e quer um cão que acompanhe o ritmo dos donos, tenha um Maltês também. É essa vantagem que a raça tem sobre as outras, pois é um cão que se molda ao estilo do dono. Gostam de brincar e são inteligentes, aprendem rápido, mas não são relativamente fáceis de treinar, já que a raça foi criada especificamente para cão de companhia. É uma raça que gosta de companhia, mas se forem educados desde pequenos podem muito bem passar longas horas sozinhos sem causar preocupação para o dono.
  • A raça tem a reputação de ser bondosa, mas são muito protetores do seus donos e irão latir ou poderão morder caso algum animal ou pessoas infringirem no seu território ou caso sejam percebidos como uma ameaça.
  • Temos aqui uma raça que apesar de seu tamanho parece não ter medo de nada. É comum aos Malteses se portarem de maneira indiferente com relação ao tamanho de outros animais ou mesmo pessoas, muitas vezes maiores que eles mesmo (com exceção de seu dono, é claro). Mas são cães brincalhões e dóceis, e com muita vivacidade. Por serem realmente pequenos, os Malteses podem não ser uma escolha ideal para famílias com crianças pequenas porque eles podem ser machucados facilmente.

Pelagem

  • Com textura sedosa e aspecto brilhante, é distribuido perfeitamente sobre todo o corpo, permanece lisa ao longo da linha superior, sem indício de ondulação ou encaracolado
  • A pelagem do tronco, deve cair como um manto bem assentado, modelando-se ao corpo sem formar mechas ou tufos
  • As mechas e tufos são admitidos quando ocorrem nos membros anteriores e posteriores desde o joelho até abaixo até das patas.
  • Possui pelagem longa na cabeça, no topo do crânio, caindo de maneira uniforme e confundindo-se com a barba, mesclando-se com a das orelhas. Na cauda, os pêlos caem de um só lado do tronco, quer dizer, sobre um dos flancos e sobre a coxa, o comprimento alcança os jarretes.

Cor

  • A cor "marfim pálido" é admitida, mas a excelencia fica por conta do "branco puro". São admitidos traços de bege pálido, na condição de pêlos sedosos, mas não são desejáveis por constituírem uma imperfeição. Qualquer tipo de mancha definida não são admitidas, mesmo que pequeníssimas.


O Maltês é uma raça de cães que não troca de pêlos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Chihuahua



O Chihuahua: é o rei das raçasToy , não só pela popularidade que goza em todo o mundo, mas também pelo facto de ser considerado o mais pequeno cão do mundo. Deveria ser-lhe associado também o estatuo de cão mais antigo do continente americano, já que se pensa que as suas origens remontam ao período Azteca, descendo de um cão chamado Techichi. Pensa-se que foi um cão sagrado, envolvido em vários rituais e que as gravuras encontradas nas pirâmides de Cholula são representativas desta espécie. Segundo esta perspectiva, este cão é originário do México e adquiriu o nome do estado de Chihuahua, em homenagem à terra que o viu nascer. Pensa-se que, naqueles tempos, este cão possuía um porte maior e uma pelagem mais longa.
Porém, a falta de achados arqueológicos que comprovem esta teoria, proporcionou que muitas outras surgissem na tentativa de iluminar o seu passado. Exemplo disso, são os restos mumificados que foram encontrados num túmulo egípcio que se pensa pertencerem a um Chihuahua e que datam há mais de 3000 anos atrás. Paralelamente, há igualmente quem associe a pequenez desta estirpe a um cruzamento efectuado com o Chinese Crested Dog, ou ainda quem a atribua à paixão chinesa de “miniaturar” os animais de estimação e as plantas.
Só nos finais do séc. XIX é que esta raça sai do anonimato e começa a ser conhecida além fronteiras. Para tal, muito contribuíram algumas personalidades do mundo da representação (tal como Lupe Velez e Xavier Cugat) que apareceram em público com estes cães, o que atraiu a atenção do público.
Foi primeiramente exportada para os EUA, onde participa numa exposição do Kennel Club americano, em 1890. O primeiro Chihuahua a ser registado neste país foi o “Midget” em 1904. Ainda no mesmo ano, é oficialmente registada no studbook do American Kennel Cub com o nome de Chihuahua, sendo hoje considerada uma das mais antigas raças registadas naquela entidade.
Em 1923, surge neste país o Chihuahua Club of America que privilegiava a variante de pêlo curto, em detrimento do pêlo longo. Só a partir 1952 é que as duas variantes se viriam a estabelecer no mundo da Canicultura com a mesma força.
O advento da II Guerra Mundial acabou por se revelar extremamente prejudicial para o normal desenvolvimento da estirpe, uma vez que o número de exemplares diminuiu drasticamente, ao ponto desta ficar em perigo de extinção.
Em tempo de paz, a sua criação e selecção retomou o seu ritmo e foi lentamente ganhando popularidade nos demais continentes como cão de exposição e companhia. Na verdade, o seu reduzido tamanho e o facto de ser uma raça muito pouco exigente em termos de criação, tornam-na numa das espécies mais cobiçadas por aqueles que pretendem um grande amigo num pequeno cão.

Temperamento:

Apesar das tímidas dimensões, o Chihuahua é um cão de guarda moderadamente bom, já que possui uma certa tendência para ladrar e é deveras observador.
É igualmente curioso, energético e protector. Convém que seja educado desde pequeno e habituado a estar na presença de pessoas que lhe sejam estranhas, por forma a tornar-se mais sociável e menos possessivo com o seu dono. É amigo das crianças mas não tolera “abusos” e, perante outros animais de estimação, pode realmente esquecer-se do seu tamanho, revelando ser bastante corajoso mas também anti-social. Também este aspecto pode ser melhorado se, durante o seu crescimento for exposto à companhia de outros cães.
Estes cães desenvolvem uma relação bastante forte com os seus donos, sendo geralmente muito afectuosos, dóceis e possessivos. Apreciam imenso estar na sua companhia e adoram ser desafiados para os mais diversos jogos. Fora de portas gostam muito de explorar os arredores porque são muito curiosos e vivos.

Descrição:

O Chihuahua é um cão de porte pequeno, cuja altura varia entre os 16 a 20 cm e o seu peso pode atingir os 3Kg.
O pêlo é curto, macio e brilhante e são permitidas quaisquer cores ou misturas.
A cabeça é abobada em forma de maçã, dotada com um chanfro saliente. O focinho é curto e os olhos são grandes e redondos e escuros. As orelhas são grandes, dotadas com pontas arredondadas, largas na base, e apresentam-se erectas. O seu corpo é compacto, sendo que nos machos esta característica é reforçada pelo facto do dorso ser relativamente quadrado. O pescoço é de comprimento médio e sem barbelas e o peito é amplo e profundo.
O dorso é curto, firme e nivelado e o ventre apresenta-se esgalgado. O lombo é robusto, tal como a garupa, que é larga e plana. Os quartos traseiros e dianteiros são relativamente musculados e apresentam uma boa estrutura óssea. A cauda de inserção alta é grossa na raiz e trazida curvada sobre o dorso.

Observações:

Estes cães apresentam uma esperança média de vida notável que pode ultrapassar os 20 anos de idade.
No entanto, o seu nariz curto e os olhos grandes podem facilitar o desenvolvimento de problemas relacionados com a visão e respiração. A Luxação da Patela conta também com alguns registos na raça.
A sua pelagem não necessita de muito cuidado. Basta que seja penteado ocasionalmente com uma escova macia, para que se mantenha bonito. Pode-se-lhe dar banho uma vez por mês. Deve-se-lhe limpar a dentição ocasionalmente por forma a eliminar o tártaro.
Este cão necessita de sair diariamente para que não se torne obeso. A prática de uma actividade mais intensa durante 20 a 40 minutos por dia é o suficiente para que se mantenha em forma. Estes cães vivem melhor dentro de casa do que no exterior, uma vez que não lidam bem com o frio, sendo, aliás, habitual, vê-los vestidos com roupa própria para cães.

Dálmatas




O pêlo branco e as inúmeras manchas pretas - ou castanhas - fazem do Dálmata um cão com enorme originalidade e singularidade.
O seu aspecto nobre e esbelto torna-o um cão muito elegante.
Contudo, nem ele nem o dono devem tornar-se pretensiosos devido à sua aparência.

A origem do Dálmata é desconhecida e muito se tem contado a esse respeito.
Conta-se que provém da província indiana de Bengala, e por isso é também conhecido por "perdigueiro bengalês" ou "cão tigre".
O próprio nome francês "Braque de Bengale", atribuído pela Fédération Cynologique Internationale, deve-se a esta origem indiana.
Atribui-se igualmente a sua proveniência à ex-Jugoslávia. As provas da sua existência na Península Adriática advém de pinturas italianas do século XVI. Por esta razão o Dálmata é também denominado de "perdigueiro de Ragusanis", em homenagem à Jugoslávia.
Imagens que remontam ao antigo Egipto revelam-nos cães brancos de manchas escuras, cuja estrutura corporal também se assemelha à dos cães dos faraós. Provavelmente, terão surgido cães com manchas há milhares de anos, os quais se multiplicaram através de cruzamentos. Como os Egípcios, e depois deles os Cartagineses, Gregos e Romanos dominaram várias regiões do mundo, talvez tenham levado para essas regiões cães com manchas pretas como presentes para os governantes desses territórios. Terá sido assim que estes cães raros e muito apreciados surgiram também na Dalmácia.
Assim, no decorrer da História, este cão com manchas difundiu-se em diversos países.

Também as suas actividades têm tido diversificadas. Já foi utilizado como cão de guerra, como sentinela nas fronteiras da Dalmácia e da Croácia. Também é conhecido pelas suas heróicas performances na luta contra o fogo e como mascote das corporações de bombeiros. Como cão de caça já foi utilizado na caçada a aves, veados e javalis, como rastreador e como retriever. Mas, entre todos os seus talentos, o mais importante é sem dúvida o original, como cão de acompanhar carruagens. O Dálmata provou muitas vezes a sua sociabilidade com cavalos, e ainda hoje gosta de andar junto de cavaleiros.

Foi também o charme exclusivo das pintas que alçou a raça ao estrelato em 1961, com o lançamento de "Os 101 Dálmatas", da Disney. O desenho conta a história de uma milionária excêntrica e inescrupulosa, capaz de tudo para ter um maravilhoso e original casaco de peles de Dálmatas. Criadores do mundo todo admitem que a popularidade do Dálmata nas últimas três décadas esteve intimamente ligada ao grande sucesso deste desenho animado.

sábado, 27 de agosto de 2011

Cuidados especias e hábitos saudaveis para cães

- Deve existir um lugar coberto para abrigar os filhotes da chuva, do sereno e do excesso de sol;
- Exposição diária ao sol ( importantíssimo principalmente quando filhote);
- Deverão existir duas vasilhas: uma para água ( que deverão ser mantida sempre fresca) e outra para o alimento ( de preferência suspensa por um tripé - do tipo para vasos - com aproximadamente 30 cm de altura do chão);
- Brinquedos: bola de couro vazia, ossos de couro, bonecos de plástico, bola de tênis, pedaço de osso bovino cozido (não esqueça: estão trocando a dentição e querem morder);
- Ração: de boa qualidade, de preferência use sempre aquela que o cão já está acostumado a comer, e em caso de mudança, nunca faze-la de forma brusca. Deverá ser gradativa e com indicação do veterinário, póis poderá não se acostumar à nova ração, tendo diarréias ou recusando seu consumo;
- Estrados de madeira: para evitar o contato com o frio e a umidade, principalmente;
- Jornal: enquanto filhote, acostumá-lo sempre a fazer suas necessidades tanto no jornal quanto na grama ou areia;
- Escova: conforme orientação do veterinário, escolha o tipo mais apropriado para a escovação, que deverá ser feita a cada 3 ou4 dias;
Lembrar sempre que uma clínica veterinária é um local, tanto dentro quanto em volta (calçada e arredores), onde circulam cães com os mais diversos tipos de doenças, portanto, é importante tomar os seguintes cuidados:
- Nunca deixar seu cão rondar pela sala de espera;
- Aguardar sempre no carro e levar o cão direto para a mesa de consulta( que deverá estar desinfetada), evitando assim, acidentes tais como: doenças epidêmicas, mordidas, etc;
O veterinário é a pessoa mais recomendada para orientação quanto à vacinação, vermífugos, cálcio, exercícios e cuidados gerais. Evite a auto medicação

Hábitos Saudaveis
- Exercitar o cão, seguindo as orientações do veterinário para cada idade do cão (evite o exagero);
- Notar se o filhote está brincando, correndo, alegre, comendo e bebendo. Se notar qualquer sinal de tristeza, falta de apetite, diarréia ou vômito, consulte o veterinário imediatamente;
- Observar diariamente a forma e o odor das e urina ( a presença de alguns tipos de vermes são, às vezes, visíveis nas fezes);
- Evitar deixar o filhote na cluva e no sereno forte ( após às 21 horas aproximadamente, recolhê-lo para seu abrigo noturno);
- Enquanto filhote o cão necessita de muitos cuidados e de uma vigilância constante, pois desconhece o perigo (se não se preocupar em vigiá-lo, ele poderá estar preso, mexendo com objetos inadequados, e nestas situações devemos ajudá-lo com tranqüilidade);
- Acostumá-lo gradativamente ao barulho, pois sendo um filhote e com uma audição aguçada, nem sempre se acostuma facilmente ao estouro de bombas e outros barulhos;
- Antes de seis meses de idade ou pelo menos até um mês após o término das vacinas, os filhotes devem permnecer em seu ambiente, não saindo para outro local ( casa de amigos, passeios em locais públicos e situações semelhantes). Evitar contato com outros cães tanto da rua, como de parentes e amigos, sendo eles filhotes ou adultos;
 -Bastante sol, carinho e atenção, são palavras chaves para quem quer ver o filhote crescer saudável;
- Não esqueça que o filhote é como uma criança em desenvolvimento, faz muitas travessuras ao longo de esu crescimento;
- Só dê banho em seu filhote seguindo as orientações do seu veterinário. DICAS: Em dias quentes, use shampoos apropriados e com algodão nas orelhas. É importantíssimo evitar o vento ou mudança de temperatura.

Pinscher





O pinscher é uma raça de cão de porte pequeno, esbelta, com pelagem curta e densa. As cores são sólidas em várias tonalidades de marrom, e preto  com marcas marrons bem nítidas nas maçãs do rosto, focinho, acima dos olhos, no queixo e garganta, nos dois lados do antepeito, metatarso, pernas dianteiras, patas, face interna das pernas traseiras e na região anal.
Morfologicamente, são cães semelhantes ao Dobermann, tendo ancestrais em comum, mas não sendo uma miniatura desta raça, como muitos pensam. O Pinscher tem somente um padrão de tamanho definido oficialmente : que é de 25 a 30 cm de altura, da cernelha (região onde as espáduas se encontram) ao chão. Quando ele ultrapassa 30 cm de altura, ou quando não atinge 25 cm, está fora dos padrões, o que pode desclassificá-lo para competições. A cabeça do pinscher também é menos alongada, e as orelhas são proporcionalmente maiores. É a menor raça de guarda classificada pela Federação Cinológica Internacional.
Apesar do tamanho reduzido o Pinscher Miniatura é classificado pela Federação Cinológica Internacional como um cão de guarda. Em exposição neste tipo de segmento ele desfila ao lado de Dobermans, Rottweillers, Boxers, etc.
A palavra pinscher, em alemão, significa mordedor, referente a forma brava com que estes cães abocanhavam seus inimigos, fossem eles ratos ou intrusos. O pinscher é conhecido por sua coragem, é como se ele no tivesse noção do próprio tamanho. Um pinscher pode enfretar inimigos muito maiores que ele sem se intimidar nem por um momento. É considerada a menor raça de cão de guarda reconhecida do mundo.
Além de sua grande coragem e destemor, o pinscher é vigilante e alerta sendo um bom cão de guarda de alarme. Leal a sua família, gosta de crianças mas não é muito paciente com elas, não sendo a melhor opção para casas com crianças pequenas. É territorial e passional, deve ser bem educado com paciência para não se tornar possessivo demais. É uma raça inteligente, mas um pouco teimosa e insistente, mas mesmo assim disposta a aprender.
Alguns criadores optam por cortar parte das orelhas e o rabo desses cães ainda filhotes, prática cada vez mais condenada em todo o mundo, exceto Estados Unidos.  A cirurgia estética em cães já é proibida em alguns países. Em boas condições de criação, são bastante longevos, não raro ultrapassando os 15 anos de vida.As crias usualmente variam de 3 a 6 filhotes.
Os pinschers, por serem pequenos, são uma opção comum para moradores de apartamentos. São inteligentes e leais, embora tenham o instinto de cão de guarda e apresentem a tendência a latir para estranhos. É necessário o cuidado na convivência com crianças, pelo tamanho reduzido do animal, acidentes podendo acontecer pelo contato brusco ou brincadeiras não supervisionadas. Os Pinschers precisam ser acostumados com outros cães para evitar brigas, pois não obstante o tamanho reduzido e a pouca força física, poderão atacar animais muito maiores.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um mastiff-tibetano, é o cão mais caro do mundo e vale mais de R$ 2,5 milhões



O novo dono do cachorro Hong Dong poderá cobrar mais de R$ 26 mil a cada cruzamento

Hong Dong não é para qualquer um. O belo mastiff-tibetano se tornou o cachorro mais caro do mundo ao ser comprado por R$ 2.531.000,00 (ou cerca de 10 milhões de iuanes, a moeda chinesa) por um barão do carvão do norte da China.

Felizmente, o bicho viverá em uma mansão, pois, para mantê-lo, seu dono precisará de bastante dinheiro e espaço.

Hong Dong, segundo o site britânico Daily Mail, pesa cerca de 80 kg, mas ainda deverá chegar aos 130 kg na fase adulta.

Ouvido pela reportagem do site britânico, o criador de cães responsável pela venda explica que o preço pago pelo filhote de 11 meses é "completamente justificável", já que ele é "perfeito".

- Nós gastamos muito dinheiro criando esse cachorro. Além disso, temos de pagar os salários de vários funcionários.

Liang afirmou ainda que o novo dono do bicho poderá ganhar muito dinheiro ao colocar o pet para cruzar, cobrando até R$ 26.732 de cada "namorada".

Mais valioso do que joias
O alto valor pago pela mascote é um sinal de que mastiffs-tibetanos se tornaram sinônimo de status entre os super-ricos, na China.

Além de a cor vermelho ser associada à sorte, no país, animais dessa raça são conhecidos como sagrados, capazes de abençoar seus donos com saúde e segurança.

Segundo os tibetanos, os cães guardariam as almas de monges que não são bons o suficiente para reencarnar como humanos.

A rainha Vitória, o rei George 4º e Genghis Khan seriam apenas algumas das personalidades poderosas que teriam escolhido esses valiosos cachorros como seus pets.

O último, aliás, teria usado 30 mil desses cachorros em seu exército, durante a tentativa de conquistar a Europa Ocidental

Poodle

Nome original

Caniche

País de origem

França

Tamanhos

Grande
Médio
Anão
Toy

Cores

Branco
Apricot
Castanho
Cinzento
Preto

Aparência

Possui cores variáveis, focinho retângular, orelhas pendentes e pelagem crespa e macia. Seus olhos têm coloração marrom, âmbar escuro ou preta, dependendo da pelagem.
O tamanho da raça, de acordo com a FCI, pode ser:
Gigante (ou grande), variando de 45 à 60 cm na altura da cernelha;
Tamanho médio, que varia de 35 à 45 cm na altura da cernelha;
Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 à 35 cm na altura da cernelha, e
Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.

Pêlo

As cores dos poodles variam entre preto, branco, marrom (ou chocolate), cinza e abricó. Cães com cores parciais (mescladas) existem, mas não são aceitos em exibições oficiais.
O pêlo do corpo dos animais é naturalmente encaracolado. O pêlo das orelhas pode ser reto ou um pouco encaracolado. Com escovação o pêlo do cão continua ondulado ou encaracolado, porém fica mais macio.
Existem vários métodos de tosa para os poodles. Para apresentações em competições, existem apenas três tipos aceitos: o corte de filhote (para cães com até um ano de idade), o "corte Continental" ou "corte de Leão" (com a sua reconhecível juba) e a "tosa inglêsa de sela" (com braceletes nas pernas. Sem tosa regular, o cão fica com o pêlo "trançado" (semelhante à dreadlocks), assim como são os cães da raça Puli.

Poodle de pêlo trançado

O Poodle de pêlo trançado é o Poodle cujo pêlo foi deixado crescer livremente, sem que fosse feita tosa, ficando com a aparência de tranças ou cordões (em inglês chama-se Corded Poodle, literalmente poodle "atado com corda").
Alguns Poodles têm pêlos que naturalmente se amarram, outros requerem que alguém trance seus pêlos, mas virtualmente todos os Poodles são capazes de ter o pêlo trançado desde que seu pêlo adulto já tenha se estabelecido. Uma vez feitas, as tranças não podem ser desfeitas, sendo necessária a tosa total para que o pêlo cresça normal.
Os historiadores acreditam que os primeiros cães desta raça eram trançados, porém, pela dificuldade inerente à manutenção deste tipo de pelagem, começaram a ser preferidos os de pêlo lanoso.

Temperamento

São inteligentes (segundo na classificação de inteligência dos cães), brincalhões, bons nadadores e caçadores, têm temperamento dócil com seu dono e para com as pessoas com quem estão familiarizados, além de procurarem a companhia de pessoas a quem estejam mais afeiçoado.
Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras (principalmente quando deixados sozinhos).
São cães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos à elas. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. Os Poodles de tamanho gigante e médio tendem a ser bons com crianças.
Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis e atléticos, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios.

Saúde

Poodle com catarataComo qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria.
Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.
Para os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.
Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, cataráta, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand.
Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama. Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores.

Usos


Hoje em dia, Poodles são geralmente mantidos como cães de estimação. Entretetanto, é uma raça versátil capaz de caçar, rastrear, proteger ou entreter. Nas alfândegas francesas, por exemplo, os Poodles são usados para encrontrar substâncias ilegais. Por causa de seu tamanho modesto, sendo mais adeqüados para vistoriar compartimentos de carros e trens, do que raças maiores como o Pastor Alemão.
Sua inteligência e corpo atlético fizeram do Poodle uma raça popular em performances circenses. Podem competir bem em esportes caninos, como o agility, apesar de que sua natureza independente ou brincalhona pode algumas vezes distraí-los do foco e direção necessária para esses esportes.